E se esse Natal fosse diferente?
Imagem google.
Chega o
Natal e quase tudo se repete: as mesmas rotinas; as mesmas preocupações com
presentes; a mesma falta de tempo; as mesmas reuniões familiares; as mesmas
conversas. Tudo muito igual.
Mas, e se
esse Natal fosse diferente?
E se nesse
Natal, ao invés dos presentes serem comprados prontos, nós nos dispuséssemos a
fazê-los?
Sim, os
famosos amigos-secretos familiares poderiam propor que cada um oferecesse algo
de si, utilizando uma habilidade que tem.
Nesse
processo, que demoraria mais tempo do que uma simples compra de loja,
obviamente, teríamos a chance de pensar naquela pessoa, colocando na pequena
lembrança o que realmente desejamos para ela nesse Natal.
O presente
teria muito mais de nós. Muito mais valor.
Se nos falta
habilidade, poderíamos nos propor a aprender algo apenas para nos doarmos
naquele mimo específico. Os resultados seriam surpreendentes, tenhamos plena
certeza.
E se nesse
Natal, as reuniões em volta da mesa fossem mais simples? Que tal dar prioridade
ao encontro e às conversações ao invés de gastarmos altos valores e grande
quantidade de tempo nas preparações?
Quanto
desperdício vemos nas mesas natalinas, quantos exageros. Quantos manjares no
dia seguinte vão parar nas lixeiras.
E se nesse Natal,
além de passar momentos felizes com nossos amores, nossa família, também nos
propuséssemos a ser a família temporária de alguém?
Poderia ser
numa visita, num passeio, numa refeição que nós mesmos preparássemos e
doássemos para aqueles que, muito provavelmente, passarão a data sozinhos.
E se nesse
Natal as conversas também fossem diferentes? Que tal convencionarmos que temas
como política, futebol e notícias ruins não pudessem ser abordadas, pelo menos
nessa comemoração?
Poderíamos
combinar e darmos prioridade aos temas felizes, amenos, às alegrias da família,
ao balanço positivo do ano, aos elogios, aos planos para o futuro.
E, detalhe
importante, que sejam totalmente proibidas a maledicência e a fofoca.
E se esse
Natal fosse diferente também no que diz respeito a Jesus? Afinal, não é
possível que celebremos a data, chamemos de Natal e nem sequer lembremos do
Aniversariante.
Não se trata
de uma questão de religiosidade, mas de coerência. Se é uma reunião natalina,
pelo menos alguma citação, alguma lembrança, alguma pequena homenagem precisa
ser feita a quem está aniversariando.
Alguns
realizamos preces, o que já é um bom começo. Mas, que tal relembrar alguma de
Suas excelentes lições?
Um dos Seus
feitos bastaria. Perceberemos que os ares domésticos mudarão, que algo dentro
de nós irá querer despertar.
Sim, pois
tanto Jesus como Seus inúmeros trabalhadores do mundo dos Espíritos se alegram
quando encontram essas pequenas oportunidades de nos falar ao coração.
Em momentos
como esses, eles nos relembram de compromissos que assumimos antes do berço,
que reforçam em nós princípios valorosos.
Muitas vezes
se servem dessas ocasiões para nos despertar do sono materialista em que nos
encontramos na Terra.
Proponhamo-nos
a um Natal diferente. Proponhamo-nos ser diferentes. Não nos deixemos levar
pelas rotinas hipnotizantes, pela balbúrdia do mundo.
Natal é
convite para nascer de novo, para fazer de novo, e por que não: diferente?
Redação do Momento Espírita
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