O espírita Cristão segundo Ermance Dufaux.


Venho através desse simples, porém esclarecedor artigo mostrar o motivo e a importância de tratarmos de nossa reforma íntima juntamente com o estudo que realizamos antes da tarefa.
Creio que um grupo avançado em estudos e boa vontade, com médiuns de excelência, usando técnicas de amor pode conseguir muito mais na Seara do Cristo.
Os estudos – sobre reforma íntima - que visam favorecer a evolução de cada um, não devem substituir o estudo da doutrina, porém podem ser complementares – importantíssimos.
É quando o estudo não mais é um mero orientador de diretrizes e passa a ser exemplo vivo, a ser vivenciado no dia a dia do médium 24 h que somos todos nós.
Sugiro a seguir a leitura do texto de Ermance sobre a necessidade de humanização na Seara espírita. 
Médiuns do século XXI, médiuns 24h somos todos nós que abraçamos a sublime tarefa de mediadores entre o plano físico e o espiritual, auxiliando assim, encarnados e desencarnados, além de ser valiosa oportunidade de evolução para o médium comprometido com a tarefa de amor.


Qual é a proposta de Ermance Dufaux, espírito-chave deste trabalho de você vem psicografando e que tem chamado intensamente a atenção do público espírita?

Wanderley de Oliveira: A proposta de Ermance, na verdade, é a proposta de Bezerra de Menezes, que consta na mensagem Atitude de Amor [inserida no livro A Seara Bendita], que aborda a necessidade da humanização da seara espírita. A doutrina é maravilhosa, no entanto, nossa convivência ainda é um tanto institucional, com os valores humanos nem sempre fazendo parte desse processo. Humanizar significa ter um pouco mais de afeto entre nós, construir relações mais autênticas e saber superar os nossos conflitos, porque eles existem. E o que acontece? Vários grupos sendo criados a partir de conflitos não sanados, permanecendo-se assim. Um dos fatores responsáveis por isso é a própria inabilidade em lidarmos com nosso mundo íntimo, com nossas mágoas, e o movimento espírita sofre as consequências, vendo formar-se ilhas que não se comunicam, com raras exceções, situação totalmente incoerente com a proposta da doutrina, que é a fraternidade.

Por que reforma íntima sem martírio?

Wanderley de Oliveira: A proposta é que a gente continue exercitando o projeto de melhoria espiritual que a doutrina traz, mas sem as dores adicionais, por falta de sabermos lidar com nosso mundo íntimo. Ermance diz que nós não crescemos sem dores, mas uma são as do crescimento e a outra, a do martírio, da severidade com a qual nós tratamos o nosso mundo interior, esquecendo que somos humanos, que precisamos fazer nosso progresso sem querer dar saltos e libertos das questões provacionais terrenas de hora para outra.

Fonte: https://www.correiofraterno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=132:ermance-dufaux&catid=14:entrevista&Itemid=2

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