Um transcender do Espírito.

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Olá, sobre a questão da verticalidade e a horizontalidade da vida, tem um poema de Ricardo Reis que inspira  buscar cada vez mais o estado de verticalidade: 

Para ser grande, se inteiro:
Nada teu exagera ou exclui
Se todo em cada coisa
Põe quanto és no mínimo que fazes
Assim em cada lago a lua toda brilha
Porque alta vive.

A horizontalidade e a verticalidade podem ser vistas imaginando-se um triângulo equilátero: a base está reservada para a razão, a ciência e a técnica; o vértice para a fé, a intuição e a transcendência. Há que se ponderar tanto um quanto o outro para não cairmos nem nos desmandos intelectuais e nem na adoração infrutífera.

A horizontalidade e a verticalidade podem ser observadas nos diversos atos do nosso dia-a-dia. Quando pensamos em termos horizontais, estamos na superfície do problema, da questão, da discussão. Não conseguimos abrir a noz e verificar o que tem lá dentro. Descrevemos o fato, fazemos contas e raciocinamos, mas não temos capacidade interligar o presente com o passado e o futuro. A ênfase, porém, na verticalidade, permite-nos um maior desdobramento no tempo e no espaço.

A verticalidade é um transcender do Espírito, um desdobrar-se, um conhecer-se a si mesmo em que os valores éticos têm maior importância do que os valores materiais. É uma busca incessante da sabedoria .universal, a fim de que a nossa jornada terrena seja repleta de compromissos com a verdade e com os aspectos espirituais da evolução humana. É o rompimento com o homem velho para que o homem novo se desenvolva com o todo o seu fulgor.

Fonte:http://sbgfilosofia.blogspot.com.br/2008/07/horizontalidade-e-verticalidade-da-vida.html

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