CARACTERÍSTICAS DOS ADULTOS ÍNDIGOS.

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Queridos leitores, aqui estou eu, um Adulto índigo compartilhando com vocês um pouco das minhas descobertas e de todo um caminho de reconhecimento que tenho percorrido nos últimos oito anos. Digo reconhecimento, pois estou voltando a me conhecer, exercitando um olhar para dentro de mim bem diferente daquele olhar que tentaram e insistiram muito para que eu assumisse ao longo de minha existência aqui. Estou dividindo com vocês o que estudei, o que li, o que ouvi e observei, mas principalmente estou dividindo aquilo que aprendi até agora. Quando olho para trás e penso em como foi minha infância, minha adolescência, minha entrada na vida adulta, enfim, minha história, sinto que algo de muito significativo e profundo aconteceu e não foi em uma dessas fases, não foi em determinado acontecimento isolado; na verdade, sinto que algo muito abrangente simplesmente ocorreu e permitiu que eu hoje pudesse olhar, com outros olhos, a mim mesma, a tudo e a todos. Se a minha luz tivesse se dissipado logo no começo, eu juro que teria sucumbido, teria voltado para minha fonte de origem, muito antes de ter deixado alguma marca neste mundo. Sim, porque o começo foi tão árduo, tão difícil, que quase me levou ao solo, sem forças nem mesmo para jogar a toalha.

Vivi na pele a ausência de atenção, a falta daquele amor, daquela harmonia e do cuidado de que toda criança tanto necessita. Hoje enxergo que pulei etapas, tive de amadurecer rápido, sobreviver e até de cuidar de outros, ao meu redor. Realidade, eu tenho certeza, comum a muitos leitores e a muitos habitantes deste planeta chamado Terra.

Então, decidi vencer, decidi transpor obstáculos, resolvi que ia ser uma guerreira; coincidência ou não, meu nome Ingrid significa Princesa Guerreira. E descobri isso somente há dois ou três anos, após ter vencido boa parte dessa trajetória.

Como eu disse antes, hoje sinto que ganhei um novo olhar, novas lentes que me permitem atravessar as inúmeras camadas que encobrem a minha, a sua e a nossa aparência. Com esse olhar eu descobri a força e a glória de ser quem eu sou, de ter a história que eu tenho, e aprendi que essa força existe em cada ser, em cada um de nós, basta ter olhos de ver, de enxergar. Acredito estar desperta e ter hoje um olhar ainda mais espiritual do que quando era criança. E esse o olhar integrador, fruto da evolução e da ampliação da consciência, do qual lodos necessitamos para nos reconhecermos.

Este capítulo é parte de uma viagem, de um caminho que eu desejo compartilhar e, a um só tempo, trilhar com você, leitor, pois ele é um capítulo vivo, como todo esse livro. Tudo está sendo criado agora junto com você, na medida em que estou conectada com cada leitor potencial e estou convidando-o a participar e a usufruir desse caminho comigo. A frequência índigo está disponível a todos os seres humanos e pode ser acessada na medida em que nossa consciência vai se expandindo mais e mais. Quanto mais conscientes, mais aptos nós nos tornamos a perceber e acessar outros diferentes níveis de realidade, que antes nem imaginávamos existir. Na medida em que mais c mais seres humanos índigos existam e convivam entre si, mais rápido se dará nossa evolução, digo, nosso processo de ampliação da consciência.

Assim, estaremos nos aproximando da quarta e da quinta dimensões, etapas naturais de nossa evolução, já que a Terra é originalmente um planeia de terceira dimensão, no cjue diz respeito ao nível de consciência predominante.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS ADULTOS ÍNDIGOS

As características dos Adultos índigo têm sido descritas, já há alguns anos, por autores diversos, como a educadora americana Wendy Chapman, que afirma ter sido a primeira a ter elaborado e divulgado uma lista de características dos Adultos índigo. Bem, na verdade não tenho interesse na lista em si, pois isso me soa como receita de bolo, sabe? Parece mais com um modelito estático em que nos encaixamos ou não, e, como já sabemos, nós, índigos, detestamos rótulos, regras imutáveis, padrões que nos controlem e nos limitem em nossas potencialidades e imensa criatividade.

Mesmo assim, como me proponho a falar sobre as características, faço questão de salientar, antes de adentrar no tema, que é fundamental entendermos que nas primeiras vezes em que se falou em índigos, há muitos anos, a situação era uma e os índigos também; agora, anos depois, muita coisa mudou, e nós também nos modificamos, pois não somos estáticos, certo? Então, quando falarmos em características dos Adultos índigo, vamos sempre nos lembrar de dinamismo, de inquietação, de uma faísca acesa, de transformação em curso e de evolução permanente, de acordo, querido leitor?

Sendo assim, vejamos o que Wendy Chapman aponta como as 26 características dos Adultos índigo:

• São inteligentes, apesar de não terem tido as melhores notas.

• São muito criativos e apreciam fazer coisas.

• Sempre precisam saber por quê, especialmente quando se pede a eles que façam algo.

• Tinham aversão ou detestavam grande parte do trabalho repetitivo e obrigatório da escola.

• Eram rebeldes na escola, negando se a lazer os trabalhos, e recusavam a autoridade do professor. Ou então, gostariam de se revoltar, mas não se atreviam, geralmente por causa da pressão dos pais.

• Podem ter experimentado depressão existencial bem cedo e sentimentos de impotência, que podem ter se estendido da tristeza ao total desespero. Sentimentos suicidas durante a escola secundária, ou até antes, não são incomuns no Adulto índigo.

• Têm dificuldades em empregos com serviços supervisionados. Os Indigos resistem à autoridade e ao sistema hierárquico de trabalho.

• Preferem posições de liderança ou trabalharem sozinhos do que em grupos.

• Têm profunda empatia pelos outros, embora tenham uma intolerância à estupidez.

• Podem ser extremamente sensíveis emocionalmente, até chorando num piscar de olhos (sem defesas). Ou, então, podem ser o oposto, e não mostrar qualquer expressão de emoção (defesa completa).

• Podem ter problemas com a raiva.

• Têm problemas com os sistemas que consideram falidos ou ineficazes, exemplo: político, educativo, médico, legal etc.

• Alienação ou uma irritação com a política, sentindo que sua voz não conta e que o resultado realmente não importa.

• Frustração ou rejeição do tradicional "sonho" de carreira, casamento, filhos, casa com uma cerca branca etc.

• Raiva quando são privados dos seus direitos; medo e/ou fúria pirante o "Big Brother vigiando vocês".

• Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o inundo. Talvez ponham resistências no que tenham de fazer. Talvez tenham problemas para identificar o seu caminho.

• Têm interesses psíquicos ou espirituais desde muito novos; antes ou durante a adolescência.

• Tiveram poucos ou nenhum modelo índigo para imitar. De qualquer forma, mesmo que tenha tido alguns, não significa que você não é um índigo.

• Possuem forte intuição.

• Padrão de comportamento casual ou um estilo de mente (sintomas de Desordem de Falta de Atenção). Podem ter problemas em se concentrar em determinadas tarefas. Podem ficar pulando para lá e para cá durante as conversações.

• Tiveram experiências psíquicas, tais como premonições, ver anjos ou fantasmas, experiências fora do corpo, ouvir vozes etc.

• Podem ser sensíveis à eletricidade, como relógios que param de funcionar, postes de iluminação que falham quando passam por debaixo deles, aparelhos elétricos que funcionam mal ou lâmpadas que se apagam.

• Podem ter consciência de outras dimensões e realidades paralelas.

• Sexualmente são muito expressivos ou também podem recusar a sexualidade por tédio ou com a intenção de conseguir uma ligação espiritual mais elevada. Podem explorar tipos alternativos de sexualidade.

• Procuram o significado das suas vidas e a compreensão do mundo. Podem procurar isso na religião ou na espiritualidade, em grupos espirituais ou em livros.

• Quando encontram o equilíbrio, eles podem se tornar indivíduos muito fortes, saudáveis e felizes.

É importante salientar que, segundo Wendy Chapman, qualquer pessoa pode ter algumas dessas características, mas os Adultos índigo têm a maioria ou todas essas 26 características, e aqui podemos incluir os jovens e adolescentes índigos. Tais características são citadas também por outros autores e, conforme pude pesquisar e constatar nos numerosos depoimentos que recebidos, resumem bem as principais características dos Adultos índigo.

A HISTÓRIA DOS INDIGOS

Os Adultos índigo, geralmente, têm uma história de vida com muitos acontecimentos e experiências comuns entre eles. Os Indigos que hoje são adultos, especialmente aqueles que têm idade acima dos trinta anos, chegaram ao planeta em uma época em que ainda havia poucos índigos por aqui e, portanto, a energia era mais densa; o que equivale dizer que os paradigmas eram outros e a consciência era ainda mais limitada. Os padrões estabelecidos eram mais rígidos e as mentes dos pais, professores e governantes eram muito mais fechadas. A visão mecanicista e fragmentada, focada principalmente no concreto, na existência física e nas aparências, era absolutamente predominante, sem espaço para filmes como Quem somos nós, O Segredo e A profecia Celestina.

Mesmo com a sabedoria e as descobertas científicas contidas nesses filmes e em muitos livros, e que cabeças pensantes da época já estivessem há muito conscientes de novos paradigmas, não havia "permissão" para se falar sobre esses temas, que são passíveis de penas graves tanto em casa quanto nas escolas e na sociedade. Uma espécie de inquisição pulverizada, com moldes e contornos "modernos".

Vivíamos em uma época em que a vida e a realidade eram totalmente enquadradas em uma moldura predeterminada, onde tudo que não coubesse nela era tido como não existente! Algo como se eu não concordo e não enxergo, portanto, não existe ou se algo não condiz com os nossos interesses sociais, políticos, econômicos, também nao existe e pronto. Imagine afirmar, naquela época, que há infinitas possibilidades de realidade, e que quando olhamos uma dessas possibilidades ela se torna partícula, realidade física, concreta, e que quando não olhamos as possibilidades são apenas ondas!!! Isso soaria tão absurdo quanto uma criança dizer a um dos pais, após constatar ou perceber uma mentira: "Você está mentindo! Você disse que não devemos mentir, mas você está mentindo!"

Os índigos eram então crianças extremamente sensíveis, sensibilidade essa que muitas vezes lhes causou dificuldades sérias de adaptação, com um poder fantástico ainda não descoberto por eles próprios e pela sociedade. Eram crianças cuja essência apontava na direção de uma vida espiritual, uma vida guiada pelo amor incondicional, valores mais elevados, cooperação, ambiente acolhedor e pacífico, e de uma missão voltada para a promoção da mudança, para a revisão de valores, para a expansão da consciência e para a elevação espiritual do planeta.

Os índigos eram então seres pequenos em sua dimensão física, porém, com uma maturidade igual ou superior a de muitos adultos. Eram seres dotados de uma capacidade impressionante de desmascarar a falsidade, a desonestidade, a mentira, e de trazer à tona, com maior facilidade e sem medo, tudo o que está reprimido.

Então, voltando no tempo, imaginemos como esses seres ainda crianças devem ter sofrido ao viver em uma época e em um contexto tão contrário à sua essência e à manifestação de seus dons! Vamos imaginá-los vivendo em famílias muitas vezes desestruturadas, sem amor, mantidas apenas na base dos interesses, das aparências e da hipocrisia. Sendo criados por pais que, acima de tudo, repetiam um modelo secular baseado no controle e no medo em vez de no respeito e na confiança. Sendo "educados", ou, melhor dizendo, "deseducados", por escolas e professores guiados por esses mesmos valores e princípios.

Quanta dor, quanto sofrimento por ter de sufocar a própria essência, o motor da vida que ardentemente desejava cantarolar, gritar, dar saltos e giros no ar com a mais pura alegria de ser e de viver! Os Adultos índigo de hoje aceitaram, sim, uma missão, uma árdua missão de promover a mudança por onde passarem, é verdade, e não existe mudança, nós todos sabemos, sem dor, sem sofrimento, sem perdas. Para criarmos e ganharmos algo de novo é preciso abandonar o velho, o antigo. Não podemos continuar, depois de adultos, a vestir as mesmas roupas de quando éramos crianças, isso é certo!

Como afirma fereza Guerra, terapeuta transpessoal portuguesa e autora do livro Poder índigo e Evolução Cristal, qualquer ser humano, em geral, mas o índigo, em particular, tem um poder imenso que desconhece, se afastando da sua essência, que é espiritual. Chegou a hora de reivindicar o nosso poder índigo, esse poder mágico, proveniente das estrelas, e que todos nós possuímos (2005, p.40).

Então, o que aconteceu com os Adultos índigos, visto que eles estão tendo dificuldades de se reconhecer nesse início de século? Que características eles estão abafando, reprimindo, e o que ficou guardado e se distorceu ao longo de sua trajetória? Por que muitos Adultos índigo encontram-se entre seus trinta e quarenta anos vivendo um dilema crucial, uma ansiedade e uma angústia existencial perguntando se "o que eu vim fazer aqui? Qual é mesmo a minha missão? Por que eu tenho uma sensação tão forte que sempre me acompanhou, de que tenho uma missão, mas não consigo acessar com clareza e focar para realizá-la?"

Por quê?
Para ilustrar essa experiência, comum a muitos Adultos índigo, liamos um trecho da carta de uma Adulto índigo, de 34 anos, enviada para Tereza Guerra:

...Muitas vezes senti que tinha uma "missão" a cumprir, mas até hoje também não obtive uma resposta concreta e clara a esse respeito. Muitas vezes as pessoas vêm ter comigo para conversar, principalmente quando têm problemas, e eu cheguei a pensar que talvez fosse isso: vim para capara ajudar os outros...

Falaremos mais sobre a missão dos índigos, em outro capítulo. No processo de desenvolvimento dos Adultos índigo, houve um significativo choque entre a sua energia mais sutil e uma energia dentro, oriunda de seu universo familiar e de seu entorno até alcançar a sociedade em geral. É claro que houve casos de índigos que foram recebidos por famílias mais espiritualizadas e mais, digamos, sensíveis e preparadas para recebê-los e compreendê-los, respeitando e honrando seus dons e capacidades. Famílias capazes de conviver em paz com o "diferente", amando-o e promovendo sua evolução natural sem torturas e sem traumas maiores. No entanto, essas famílias não foram maioria, e, assim, hoje temos muitos Adultos índigo que contam histórias de terem sido escondidos dentro da própria família, guardados a sete chaves, como um segredo de estado. Ouvimos inúmeras histórias e lemos outras tantas de adultos que concordaram com a percepção familiar de que eram anormais e, em muitos casos, doentes, loucos, psicóticos, e que, por isso, mereciam ser medicados, tratados para buscar uma suposta cura. Na maior parte desses casos, esses adultos foram impossibilitados de manifestar sua essência, sua criatividade e sua imensa capacidade, inclusive de curar as pessoas e os ambientes. E, como foram impedidos de manifestar sua essência, acabaram por sofrer um processo de perturbação de seu equilíbrio natural, de desintegração de sua personalidade em alguns casos, e de inversão dos seus polos magnéticos (negativo e positivo), o que acabou provocando o que se chama de hiperatividade, e também o que tem sido chamado de bipolaridade ou transtorno bipolar afetivo. Além disso, há os incontáveis casos de adultos diagnosticados, ou melhor, rotulados, como DDA (Disfunção de Déficit de Atenção), que decorreram do fato de terem sido forçados (no sentido da falta de opção mesmo!) a frequentar escolas e instituições que pretendiam ensinar por meio de métodos arcaicos, obsoletos e inadequados coisas que absolutamente não lhes interessava, ou porque já sabiam ou porque eram conteúdos totalmente idiotas. Como sua atenção é uma capacidade altamente seletiva, eles têm, na verdade, uma alta capacidade de concentrar a atenção quando algo lhes interessa, e que pode ser chamada de atenção hiperfocada. Assim, os Adultos índigo foram "se deixando" rotular e aceitando essas identidades falsas por absoluto cansaço e por saber que tinham algo mais importante para fazer do que brigar. Saliento que os Indigos são essencialmente pacíficos e que têm forte noção de que vieram para cumprir algo mais elevado. Ides têm noção de sua nobreza, de sua realeza, mas não no sentido de serem empertigados ou de se sentirem superiores, muito pelo contrário, pois eles têm, geralmente, um senso de humildade profundo e natural. Ides possuem, na verdade, uma autoestima muito adequada e saudável, e uma consciência natural de seu próprio valor e dignidade, desde que estejam em equilíbrio, é claro!

Toda situação que foge do equilíbrio pode levar qualquer pessoa, de frequência índigo ou não, a manifestar determinada característica exacerbadamente, o que se torna um defeito ou ponto fraco nessas condições.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Lori Johnson, citada por Monachesi (2005, p. 41), identificou uma série de características a partir de seus contatos com Adultos índigo, as quais me parecem bem interessantes e, o que é melhor, complementam muito as características já destacadas anteriormente. Vejamos quais são:

• Chegaram à idade adulta mantendo-se em estado de latência quanto ao conhecimento ou contato com seus poderes e talentos, habilidades.

• É provável que os Adultos índigo que ainda estão em estado de latência tenham padecido de maus-tratos ou incompreensão quando eram crianças, o que acabou minando sua autoestima.

• Geralmente tem alto coeficiente de inteligência, porém, isso está encoberto por um baixo rendimento na escola ou por dificuldades na vida pessoal.

• Possuem grande capacidade de ver todo o quadro de uma situação ou de entender as consequências de determinado ato.

• Capacidade inata de compreender diferentes idiomas. É fácil para um índigo colocar-se no lugar da pessoa com quem se comunica entendê-la, mesmo que não tenha estudado aquele idioma.

• São atraídos pela expressão tátil.

• São almas solitárias que preferem a própria companhia do que a de grandes grupos.

• Não são obcecados pelo sexo provavelmente porque preferem um contato e uma comunicação em nível de alma.

• É comum que saltem de trabalho em trabalho sempre buscando um propósito e um sentido.

• Podem padecer de dislexia ou transtornos de percepção, de orientação ou de coordenação e ter problemas com matemática, com a leitura e a escrita, e de compreensão.

• As mulheres índigo, frequentemente pensam como homens e os homens índigo ao contrário, pensam como mulheres.

• Sempre lhes atrai o sobrenatural, o metafísico, a tecnologia de ponta e o entendimento espiritual.

• Se não pertencem a uma religião clássica específica é provável que tendam a sintetizar, junto à sua própria sabedoria e consciência, uma espiritualidade própria.

• Usam sua intuição combinada com várias disciplinas metafísicas para criar novos sistemas ou metodologias.

• Muitos são solteiros ou divorciados e não têm filhos. Possuem um forte sentido de missão; não seguem os padrões da vida normal.

• Todos os índigos já passaram por um quadro depressivo.

• Muitos já sofreram com problemas ou traumas na infância, o que os leva a manter sua ira ou raiva oculta.

• Apesar de sua necessidade de solidão, são populares entre seus pares. Têm um carisma natural.

• São capazes de ver ambos os lados de um argumento e são chamados para mediar conflitos, para negociar.

• Não gostam dos conflitos. Quando crianças se distanciavam dos adultos que discutiam; preferem a paz e a harmonia.

• São naturalmente compassivos e solidários, porém, reagem intensamente diante do que consideram injusto.

TIPOS DE ADULTOS ÍNDIGO

É muito interessante constatar que os adultos, mesmo os índigos, podem custar para se reconhecer. O que acontece é que alguns parecem ter perdido um pouco o contato consigo mesmos e outros podem estar com dificuldade de admitir para si e para os outros que se identificaram com todas ou com grande parte das características dos índigos. Eu, pesquisadora do assunto, já observei isso inúmeras vezes, e mesmo quando eu tenho certeza de ter identificado um índigo, constato a "dificuldade" em ele se assumir como tal.

Talvez alguns pensem como eu pensei logo que li as primeiras informações sobre o tema e me identifiquei: sim, e daí, eu sou bem assim, mas o que isso significa? Em que pode me ajudar ou mudar a minha vida? O que eu faço com essas informações?!

É muito interessante analisar e contar com a possibilidade de que existam diferentes graus de "Indiguez", como sugerem Monachesi e Limoncelli (2005, p. 47), afinal, se a frequência índigo está disponível para ser acessada por todos os seres humanos, e, se na medida em que eles vão nascendo podem acessá-la em diferentes ritmos e imensidades, de acordo com suas idiossincrasias, por que isso não seria possível?

As autoras propõem uma "classificação" baseada nos graus de Indiguez, o que eu particularmente não gosto muito, mas como me parece útil para situarmos as variações e a complexidade deste processo de metamorfose constante de que sofre o ser humano, resolvi apresentá-las de forma sucinta.

A "classificação" proposta fundamenta-se na compreensão do mundo interno da criança que foi esse adulto, e do adulto que é hoje, e em seu grau de adaptação aos sistemas vigentes, em sua conduta social e em sua resposta ao meio. As categorias propostas, de acordo com as autoras, podem ser consideradas como arquétipos do processo evolutivo que se apresentam perante todos nós de maneira nova e mutante.

O Cativo: trata-se de um extremo onde podem estar tanto os índigos latentes quanto os não índigos. Já que "índigo" é uma condição a desenvolver, aqui estariam todos os potencialmente índigos, nos quais essa frequência está latente. O Cativo se superadaptou ao sistema e absorveu, ou melhor, aceitou, a realidade que lhe coube nesta existência e dificilmente questiona tal realidade de forma aberta.

Ele criou uma justificativa lógica para aceitar a realidade como ela é e se defende energicamente se ele ou seu sistema de crenças for atacado ou ameaçado. Os Cativos que conseguem porventura "despertar" (no sentido do despertar da consciência) são aqueles índigos que têm mais dificuldades de sustentar as mudanças ao longo do processo.

O Simulador: é aquele que apresenta uma forma de adaptação encoberta ao sistema para poder se relacionar com seu entorno, porém, não crê totalmente nessa máscara que mostra aos demais. Está em constante busca e lhe atrai muito o "alternativo", no entanto, esconde essa atração dos outros ou a justifica sempre. Apesar de uma infância aparentemente condicionada e bem adaptada, o Simulador costuma ter atos manifestos de rebeldia ao mesmo tempo em que se esforça por passar despercebido, principalmente na infância. É autoexigente, inteligente, mas tem dificuldade de confiar em si mesmo, em seu valor pessoal, em suas condições e potenciais inatos.

Tem muita necessidade de aprovação de seus pais, de seus pares etc. É um excelente profissional, mas pode não ficar muito tempo no mesmo local de trabalho ou emprego, nem realizando as mesmas atividades. Está preparado para mais de uma tarefa e tem múltiplas habilidades. É curioso, um buscador constante. É um líder natural mesmo que nada tenha feito para obter esse papel ou status. O Simulador responde ao transpessoal, sente-se atraído pelas questões "mágicas" e tem fortes inclinações artísticas. Mesmo que se perceba como alguém "diferente" procura não ser visto nem tratado como tal. Ativa novos níveis de consciência em seu processo de despertar e encara esse processo de crente, apesar das mudanças que isso provoca no seu entorno. Chega a promover mudanças drásticas em seu sistema de valores.

O Rebelde: é o que não pode ou não quis aceitar as regras do sistema vigente. Muitos famosos encontram-se neste grupo justamente porque se destacaram por seu comportamento exacerbado, atitudes provocativas e desafiadoras, por sua criatividade e grande inteligência. Ides têm uma vontade e orientação fortes na direção de seus objetivos e resistem às pressões do sistema.

Demonstram fortaleza e Determinação, embora também sejam bastante sensíveis e se deixem afetar muito pelo seu entorno. São eternos adolescentes, típicos justiceiros ou fanáticos que não medem as consequências de suas ações. Agem por impulsos emocionais e afetivos. Podem, portanto, ser autodestrutivos, colocando-se em situações extremas para provar a si mesmos e aos demais seu poder de resistência.

(Costumam trabalhar pelo bem comum. Nem todos estão despertos e conscientes de seus potenciais e dons. Nem todos comungam com crenças transpessoais, com a metafísica ou com métodos alternativos de tratar a saúde.

O Estrangeiro: é o extremo oposto do Cativo. E provavelmente o mais puro dos Adultos índigo, pois desde criança reconhece e assume seus dons e capacidades, tais como telepatia, clarividência, clariaudiência, capacidades de curar com as mãos etc.

E ' altamente sensível e intuitivo. Sua vida é marcada por um sentimento de não pertencer a este planeta Terra e por um sentimento constante de saudades, um desejo de voltar para casa, para o "lar", que não é aqui. Já tiveram contato com Guias, Seres de Luz, Mestres, Anjos e Fadas.

Têm uma comunicação com o mundo suprassensível muito consciente desde a infância. Os Estrangeiros são os que estão em sua maioria mais despertos atualmente e, mesmo que tenham passado por um período de latência - em que ocultaram suas qualidades , respondem ao chamado de seu Ser Interno. São capazes de captar e de entender a sincronia do Universo.

É claro que nenhuma dessas "categorias" se encontra em estado puro, mas em combinações que variam de acordo com o grau de evolução da consciência de cada indivíduo, enfatizam Monachesi e Limoncelli.

INDIGOS BONS OU MAUS?

Com relação às características dos Adultos índigo, muitas pessoas já me perguntaram se os índigos podem ser "maus" no sentido de agressivos ou destrutivos. Essa pergunta parece ter a ver com a falsa impressão que pode ter ficado para alguns, depois de ler e informar-se sobre o tema, de que os índigos possam ser "santos" ou seres totalmente iluminados e prontos, por assim dizer, quase perfeitos. Na verdade, os índigos são, acima de tudo, seres humanos que trazem consigo desafios para essa vida e que não estão livres de certa dose de carma. Como todo ser humano, se eles não forem amados, respeitados e honrados suficientemente e se forem tratados com violência, seja em que grau for, eles naturalmente refletirão essa violência ou carência da qual sofreram ou sofrem ainda. Isso é da natureza humana. No entanto, o que parece diferir muito nos índigos e, especialmente, nos Adultos índigo que já passaram por etapas de amadurecimento, é que eles trazem consigo uma forte noção do que é certo e do que é errado, para usar uma expressão bem daqui, da terceira dimensão, onde predomina a dualidade (bom e mau; claro e escuro; rico e pobre). Eles são naturalmente honestos e íntegros, levam a vida muito a sério, têm noção de seu próprio valor e compreendem bem a natureza de seu próprio Ser e sua relação com o Universo. Portanto, eles são seres éticos por natureza. Tudo isso devido à sua consciência mais expandida. Quando eles refletem algo como a raiva, isso é muito intenso, assim como tudo nos índigos.

A jornalista, escritora e terapeuta holandesa Carolina Hehenkamp (2003, p.46 e 47) aponta aspectos tidos como pontos fortes e fracos da personalidade índigo adulta que são interessantes para nosso estudo.

Fraquezas ou debilidades da personalidade do Adulto índigo:

• É teimosa e impaciente;

• Tem muitos problemas com autoridade;

• Quer que todo mundo a reconheça e a aprecie;

• Tem dificuldade de expressar-se com palavras;

• Pode ser arrogante.

O lado forte da personalidade dos Adultos índigo:

• É perseverante e cumpridora;

• É honesta e íntegra;

• Entende a vida como algo muito sério;

• Tem senso e valor pessoal;

• Possui capacidades extrassensoriais;

• É uma pessoa muito intensa;

• Compreende a natureza de seu próprio Ser e sua relação com o Universo.


QUESTIONÁRIO: SERÁ QUE EU SOU MESMO UM ADULTO ÍNDIGO?

Existe um questionário que pode ajudá-lo, caro leitor, a identificar-se como Adulto índigo. Ele foi elaborado pela Dra. Mariella Norambuena, terapeuta transpessoal chilena e coordenadora da Niños índigo Chile1, com a colaboração da psicóloga Ester Munizaga.(1 Dra. Mariella é diretora e fundadora do Centro Niños indigo, Chile, que tem como propósito difundir a temática relacionada a Criança Índigo e Cristal e desenvolver uma metodologia educativa que sirva às necessidades de todas as crianças da América Latina.

Leia atentamente cada afirmação e marque com um X em Verda¬deiro (V) ou Falso (F) conforme corresponda. Se escolher Verdadeiro quer dizer que se identifica com essa situação ou característica, se escolher Falso quer dizer que não se sente representado com a carac¬terística descrita.

Lembre-se de que não existem respostas corretas ou incorretas. Não se esqueça de responder a todas as perguntas!

AFIRMAÇÕES
V
F
1
Fui considerado pelos demais como um adolescente problemático                 

2
Minha mãe conta que, antes de eu nascer, eu lhe disse qual era o meu nome.          
3
Sempre fui rebelde e constestador. Custa-me respeitar as normas.          
4
Sinto um amor profundo pelas crianças e pelos animais. Existe uma conexão especial com eles.            
5
Aprendo facilmente de forma exploratória e experimentando. Resisto a aprender de memória.           
6
Tenho um olhar profundo e penetrante.                 
7
Em geral, é difícil concentrar-me. No entanto, se algo me interessa, consigo concentrar-me com facilidade e persevero até que consigo o que me proponho.                
8
Necessito passar um tempo sozinho, sinto que poucas pessoas entendem minha necessidade de solidão.                
9
Sou capaz de antecipar-me às situações, em geral eu uso minha intuição.
          
10
Tenho tendência a evitar as multidões; as aglomerações de centros comerciais, do metrô em horários de pico, os engarrafamentos, os ônibus cheios etc. me fazem mal.                  
11
Sou capaz de perceber, de adivinhar o que os demais sentem e/ou pensam.
          
12
Sou sensível e/ou alérgico a alguns alimentos, produtos químicos, luz solar e frequências eletromagnéticas (rádio, TV, microondas etc).               
13
Não suporto mentira e manipulação.
          
14
Sou muito sensível e a intensidade de minhas emoções faz-me sentir vulnerável.
          
15
Concentrar-me nas aulas me custava muito, entretanto, se eu me apaixonasse pelo assunto, aprendia tudo com muita rapidez.           
16
Necessito estar diariamente em contato com a natureza, sinto que isso me equilibra e limpa todas as energias não harmoniosas.             
17
Sinto-me à vontade com o caos que parece reinar em minha vida. Prefiro viver em mudança constante.            
18
Sinto-me desconfortável e incomodado quando outras pessoas brigam ou sentem emoções negativas. Quando chego a um lugar percebo logo a energia negativa (o baixo astral) que domina o ambiente.            
19
Necessito me sentir respeitado para poder respeitar os demais.               
20
Comunico-me com facilidade com meus guias e mestres espirituais.Sempre converso com eles.            
21
Desde criança me diagnosticam com Síndrome de Déficit de Atenção ou Hipertavidade ADD/ADAH                  
22
Não dou minha opinião a menos que me peçam conselho. Não gosto de interferir na vida dos demais.                  
23
Sempre tive problemas com a autoridade, questionando-a sempre. Necessito respeitar as lideranças para poder cumprir com as ordens.           
24
Não tolero ruídos altos, sons agudos e/ou gritos.           
25
Sempre me senti atraído pelo mundo espiritual.            
26
Quando me sinto irritado ou estressado, tomar um banho, nadar ou brincar na água me relaxa.                 
27
Sempre fui muito curioso, necessito conhecer o porquê das coisas.                  
28
Às vezes, eu costumava ter período de grande melancolia e tristeza.                
29
Em minha vida há certos caos e nem sei o motivo.                  
30
Necessito vestir-me com roupas de fibra natural, outras roupas me irritam ou me carregam com eletricidade. Prefiro roupas cômodas e, se posso, evito vestir-me.               
31
Desde criança, expressava meus sentimentos e pensamentos não importando quem me escutava. Muitas vezes, tive de refrear essa característica.               
32
Prefiro consumir comida saudável e natural. Prefiro os vegetais a carne. Algumas vezes, os aditivos químicos me provocam alergias, enxaquecas ou me deixaram irritável.            
33
Desde criança, sempre fui muito alegre, otimista e enérgico.           
34
Às vezes, me "desconecto", em especial em situações muito intensas e traumáticas                  
35
Em minha idade adulta mantenho a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, o que é visto como dispersão.           
36
Necessito ajuda para aprender a conectar minha energia, por meio da atividade física, da natureza, dos esportes, das artes marciais, da yoga, ou da dança.                
37
Sinto-me em harmonia com a natureza, tenho alto interesse pelos temas ecológicos.                  
38
Custa-me muito expressar minhas emoções por medo de parecer diferente dos demais.                  
39
Desde criança tinha amigos imaginários.                
40
A habilidade de tranquilizar e de os outros com minhas mãos sempre foi natural em mim.          

Instruções de correção:

Marque um ponto para cada resposta Verdadeira (V) e 0 pontos para cada resposta FALSO (F).

Some as vezes que respondeu V nas perguntas ímpares, o resultado corresponde à sua pontuação índigo. Some as vezes em que respondeu V nas perguntas pares, o resultado corresponde à sua pontuaçõ Cristal.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:

Atualmente, a maioria dos seres humanos possui um percentual das características Índigo e Cristal. Se em cada grupo as suas respostas foram superior a 15, você é uma pessoa que se identifica ou manifesta características desse grupo.

Uma tendência não exclui a outra, entretanto, com a experiência em seminários e cursos, tenho observado que as pessoas mostram alto percentual de um grupo em relação ao outro.

Nas pessoas que apresentam o mesmo percentual em ambos os grupos, tenho observado que estão atravessando um processo de mudança vital.

As pessoas que responderam como Verdadeiras menos de 15 questões, não necessariamente indica que não estão presentes em sua vida, senão que não são as que predominam nessa etapa de sua vida.


Ingrid Cañet

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