Símbolos do Natal.

Fonte da Imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=29257&picture=arvore-de-natal

O Natal, que comemoramos a cada ano, apresenta alguns aspectos pouco conhecidos. Em especial no que diz respeito aos seus símbolos.
Por exemplo, a árvore de Natal. Alguns acreditam que ela se originou no Século VIII. Teria sido o missionário São Bonifácio que a idealizou, em substituição ao culto realizado nas florestas ao deus Odin.
Outros afirmam que foi Martinho Lutero o seu idealizador, no Século XVI.
Registra a História que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros. Olhando para o céu, viu as estrelas brilhando ainda mais belas através dos galhos cobertos de neve.
Encantado com a beleza do quadro, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para imitar o brilho dos astros que presenciara.
A árvore de Natal veio para a América, na época colonial, trazida pelos alemães.
O presépio, por sua vez, teve origem no Século XIII. Foi na Itália. Na noite de 24 para 25 de dezembro de 1224, Francisco de Assis teve a ideia de representar o nascimento de Cristo.
Preparou uma encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. A tempos regulares ele mesmo aparecia em cena e falava a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda no Século XIII, a representação idealizada pelo fundador das Ordens Franciscanas ficou conhecida em toda a Europa.
Os cartões de Natal surgiram na Inglaterra por volta de 1843. A iniciativa foi do diretor do museu britânico de Londres, sir Henry Cole. Foram popularizados e começaram a ser impressos em 1851.
Dar presentes é uma tradição que tem origem em tempos recuados. Fazia parte das saturnálias, festas orgíacas de Roma, como também de festividades nórdicas.
Entre os cristãos, o costume iniciou no Século VII, com o papa Bonifácio, que presenteava os necessitados, em nome do Divino Aniversariante.
As velas acesas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto ao fogo.
Só o tempo fez desaparecer as orgias pagãs e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao sol.
Desde que os símbolos não remontam à época do Cristo, conclui-se que Ele, em essência, nada tem a ver com nenhum deles.
Assim, comemorar o Natal nos permite ornamentar o lar com luzes, cores, enfeites. Mas importante não esquecer de preparar o coração.
Preparar a ceia de Natal para parentes e amigos, mas não esquecer de, em nome do Divino Aniversariante, saciar a fome de quem a sofre.

*   *   *

Você sabia que, em 1870, durante a guerra entre a Alemanha e a França, um oficial prussiano idealizou cartões de Natal a partir de capas de alguns cadernos de colégio?
Distribuiu aos seus soldados para que eles pudessem escrever aos seus parentes.
Você pode imaginar a emoção de uma mãe, uma esposa, a namorada, irmãos recebendo uma mensagem de Natal, escrita de próprio punho, por seu amor, de uma frente de batalha?

Redação do Momento Espírita.

Em 14.12.2016.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AUTO-ANÁLISE. Como crescer com Jesus em busca de Deus.